sábado, julho 30, 2005
Descubra as Diferenças VIII
Marcelo Sofia, esse brasileiro com problemas de identidade..
À esquerda vestia a pele de Lionel. À direita temos o verdadeiro Marcelo Sofia, goleador do Académico de Viseu entre 94 e 96..
Marcelo sabia fazer das suas. Desde cedo que cantava nos States.. mas sempre que podia dava uma fugida a Portugal e vestia as cores do Académico de Viseu, para golear as redes adversárias.. Dizem que por cada golo cantava um refrão conhecido.. o que fazia os Rede entrar em pânico. "Hello, is it me you're looking for? " - Estava o medo e o terror espalhado nas áreas e balizas de equipas como o Setúbal, Uniao da Madeira, Campomaiorense.. todas sofreram na pele este duro e duplo golpe: da voz e do pé de Marcelo.
Marcelo nunca lançou um disco com a sua verdadeira identidade.. pois consta-se que agora, após regressar à sua terra natal, joga futebol e é goleador novamente! Pelo que a sua identidade de Lionel fica só para os States..
Volta Marcelo, estás perdoado..
segunda-feira, julho 25, 2005
Subir na Carreira
Infelizmente para o jovem Ricardo, para subir na carreira um jogador normalmente precisa de algo mais que uma expressão de sofrimento digna de "Os Marretas" e um boné torto.
Quiçá um bom bigode. Mas a supracitada expressão e respectivo também boné não ficam nada mal. Mas prefiro o bigode.
segunda-feira, julho 18, 2005
"Síndroma de Bi-Nome de Adjunto"
Aqui exposto - doente crónico que padece do "Síndroma de Bi-Nome de Adjunto", que apoquentou nomes como:
- Mota (agora José Mota)
- André (agora António André)
- Aloísio (agora Aloísio Alves)
- Álvaro(agora Álvaro Magalhães)
- Alfredo (agora Alfredo Castro)
- Domingos (agora Domingos Paciência)
As Quatro Rabecas
Todos estamos lembrados que há muitos muitos anos, numa galáxia far far away, cinco Mestres na arte de acariciar o esférico cirandaram pelos relvados de Stromp com o intuito de levar o seu Sporting Clube de Portugal à efémera glória. Glória essa que foi fulminada anos mais tarde por Missé-Missé e outros artistas.
Mas deixemo-nos de devaneios. Esses cinco artesãos do bem jogar nunca foram substituidos no coração dos doentes da bola, cansados que estavam de sofrer coronárias nesses anos oitenta com as carapinhas de João Pinto e Rui Barros e o bigode de Veloso.
Até aos anos noventa. Contra todas as expectativas, porém, foi na agremiação sportiva mais representativa de Barcelos que o mito ressurgiu, ao invés do Estrela da Amadora com Abel Xavier e Calado.
As quatro rabecas de Barcelos vieram substituir os cinco violinos de Lisboa de forma tão eficiente quanto Miguel Castro (vulgo Mielcarski) substituia Jardel ou Domingos no final das contendas mais acesas.
A fúria incontida de Nogueira, os lábios pretos de Mangonga, os olhos cerrados de Camberra e a ironia cilíndrica de Armando fizeram história na bola Lusitana.
Camberra era para muitos o líder das tropas, uma espécie de Yoda, que ensinava de olhos fechados aos seus pupilos a arte de entrar em sintonia com o Lado Bom da Força.
O seu pupilo predilecto era o jovem e pujante Mangonga que, elegante como um negro corcel, serpenteava o seu caminho por entre as defesas mais emperdernidas com a subtileza dum Azar Karadas numa grande área desprotegida.
Cavalgando ao seu lado estava o nobre e leal Nogueira, imponente como uma nogueira e imperial como uma cerveja em Lisboa.
De resto, todos eles sempre apoiados pelo vértice rebelde deste Triângulo de Isósteles, que era nem mais nem menos do que o sempre bem disposto Armando, uma espécie de Frei Tuck (o verdadeiro também lá estava) bronzeado, dando apoio ao seu Robin Hood Barcelense Camberra, que com as três flechas na mão, as enviava volta e meia ao seu alvo de preferência:
As indefesas redes adversárias. Assim se tocava boa música. Salvé Paco Bandeira.
quinta-feira, julho 14, 2005
O dedo da fama
E os dedos? Pois. Simples, digo eu. Cláudio Mejolaro.
Porém, se houve coisa que nos ficou na memória, para além do seu apelido a roçar o imbecil, foi indubitavelmente a sua pose para a objectiva. Em dois ou três dias apenas, aquando da sua contratação para o onze draconiano de Del Neri, Fernandez, Couceiro, Aloísio, André (etc), Mejolaro Jr exibiu orgulhosa e pomposamente o seu polegar mais vezes do que alguma vez poderíamos imaginar que fosse possível.
O que aqui temos é uma mísera demonstração do famoso polegar. Exibiu-o no mínimo o dobro das vezes.
Adeus polegares, olá sinal da paz.
Possívelmente por se encontrar num país árabe, foco da atenção mundial devido à corrente situação política, o senhor Mejolaro decidiu abandonar o que o caracterizou em Portugal para abordar uma nova carreira com dois dedos e uma pomba branca. Ou só dois dedos. Mas fica a intenção.
quarta-feira, julho 13, 2005
Verão Em Festa
VERÃO EM FESTA... Com a chegada do verão nada melhor que uma
lufada de ar fresco destes belos craques, que sem dúvida nos proporcionam
momentos memoráveis no que respeita a 'abanar o capacete'.
De uma coisa não há dúvida... todos querem saber quem é o cabeleireiro
do portento tecnicista Sérgio 'o Sagaz' Cruz...
sexta-feira, julho 08, 2005
Carlos Ilídio Moreno Gomes
Aproxima-se uma década de Leão Serrano ao peito.
Sim, eu sei, não há leões na serra.Mas é o símbolo.
Não, não tiveram criatividade para fazerem o seu próprio símbolo e decalcaram o do Sporting CP. Sim, podiam ser os Cães da Serra. Ou Lobos da Serra.
Sei lá. Mas o pessoal gostava do Sporting. Adiante.
O Carlos Ilídio não teve culpa disto. Ele, enquanto distribuía porrada
alegremente e indiscriminadamente enquanto petiz em Cabo Verde, dizia
convictamente:
-"Sou do SC Covilhã desde pequeno."
A resposta comum era:
-"Mas Ilídio,tu ainda és pequeno."
Seguia-se normalmente um seco mas decisivo sopapo na goela.
Depois do petiz Ilídio se tornar já no imponente Piguita, a intransponível rocha do orgulhoso pelado do Sporting da Praia (sim, outra vez Sporting), embarcou num contentor em direcção a Famalicão, terra de Tanta e Ben-Hur.
Aveiro e Portimão não foram mais senão paragens nessa grande travessia na camioneta Resende que o deixou na cidade da Beira Interior.
O sonho do petiz Ilídio foi concretizado, e hoje enquanto destacado líder das hostes serranas há uma década, não é mais senão um central caceteiro e uma extensão do longo braço de Fanã, o mister. Com Fanã ao leme, Piguita seria um excelente homem para limpar o convés do barco do Interior.
Fanã e Piguita.Piguita e Fanã.
sexta-feira, julho 01, 2005
Descubra as Diferenças VII
Pensava que seria complicado encontrar uma imagem do subtil mas carismático Rocha, o capanga do magnânime Átila no Duarte & Companhia, possivelmente a melhor série de sempre da televisão tuga.
Porém, cá está ela. E é um momento de tal forma marcante, que não poderia vir sozinha.
Um bem haja ao nosso leitor "Estrela" pela observação astuta e sagaz que nos permitiu fazer esta ligação fraterna entre ambos os ícones.